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Ficha do Harry

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Mensagem por Alexander B. von Hertz Qua Out 15, 2014 10:59 pm



Heinrich Alexander Bertram von Hertz
Apelidos:
Harry ou Henry, preferencialmente.
Algumas pessoas chamam-no de Alex.
Sua mãe o chama de Heinz.

Idade:
19 Anos

Orientação Sexual:
Hétero

Grupo e/ou Fraternidade:
Ômega

Ano Universitário
Segundo

Personalidade & Aparência
Ele não é normal. Segundo sua mãe, aparentemente não sofre de nenhum transtorno psicológico real, simplesmente tem uma personalidade um pouco diferente.

Henry não é um estranho. É simpático, divertido, comunicativo, gentil e educado. E o é sem nenhuma pressão externa, simplesmente considera essas qualidades legais. Mas também tem um ar vanguardista, moderno, contemporâneo. Sua mente está sempre em funcionamento, é criativo, imaginativo; caso veja-o com um olhar distante, é bem provável que receba uma resposta concreta de volta caso pergunte no que ele está pensando. Concreta, não lógica. Às vezes ele pensa em coisas que não são especificamente úteis, interessantes ou pertinentes, simplesmente se deixou levar pelo que sentia e começou a pensar.

É otimista, às vezes até demais. Não é muito ligado à realidade, gosta da liberdade e do que envolve os impulsos. Mas é consciente, evita cometer erros. É leal e absurdamente confiável. Com absurdamente confiável, significa que tem uma necessidade incontrolável de guardar a maioria das coisas que sabe. Segredos, principalmente. Considera como um dos maiores reconhecimentos que pode receber que alguém lhe conte um segredo pessoal. E a partir de então vai se sentir no dever de guardar aquilo. O que pode ser um problema, já que quando vê a necessidade de contar o que sabe, pode se sentir extremamente indeciso.

Mas não é perfeito. É alguém arrogante. Não espere que ele vá ouvir um "Nossa, você é bonito" e dizer que são seus olhos. Como uma pessoa educada, irá sorrir orgulhoso e agradecer e, caso você seja bonito também, ele irá lhe elogiar de volta. Se não é, ele vai provavelmente dizer que é gentil ou, se estiver em um momento de sensibilidade, falar que seus olhos tem um brilho animador e dizer o que aprecia em sua voz.

Carente. Por favor, ele é filho único. Nasceu, cresceu e viveu com a atenção do universo toda voltada para o seu umbigo. Ou ao menos parece ser isso que ele acredita. Seus pais não fizeram por mal, mas criaram alguém com uma considerável necessidade de atenção. Quando ele faz algo bom, espera ser elogiado, se não o é pode se tornar instável, cabisbaixo, melancólico, ou até irascível. Ele tem consciência disso, mas não faz por mal. Só acha que tudo que é bem feito tem de ser notado e quem o fez merece os louros que lhe cabe. Ninguém comenta que a Mona Lisa é simplesmente bela e ponto. Todos falam da capacidade inquestionável de da Vinci de pintar algo daquele porte. O quadro é puro reflexo da excelência do pintor.

Por fim, ele prefere ser diferente. Não gosta de ser igual os outros, pensa que entre diversas cabeças e mentes iguais nunca sai nada notável. Consegue pensar e agir de forma diferente sem ao menos perceber. E se orgulha disso. Se orgulha, em verdade, de todas as suas qualidades.

História

Você pode me chamar de Harry. Algumas pessoas costumam rir quando falo isso, outras me olham com uma dúvida visível na face, pensam ser algum tipo de piada ou trocadilho. Bem, não é. Meu nome é Heinrich Alexander Bertram von Hertz. Eu tenho o mesmo primeiro e último nomes do criador da grandeza de pulsação – ou algo parecido porque, ao contrário do que as pessoas supõem, eu não pesquisei toda a vida dele por termos nomes iguais – e tenho um sério problema com meu nome.

Meus pais são alemães. Na verdade, minha mãe é uma verdadeira alemã, nascida, criada e apaixonada pela Germânia. Meu pai é filho de alemães, mas nasceu e se criou nos Estados Unidos. Obviamente isso não justifica o fato deles faltarem com sua sanidade na hora de escolher meu nome e torna-lo o mais alemão e, principalmente, mais exótico possível. Admito que ele é possante e tem um quê de realeza. Um nome grande, com palavras grandes e um ‘von’ que eu costumo ostentar com orgulho. Mas as pessoas tem dificuldade para decorar algo tão extenso e sempre pensam que eu sou um tipo de conde, príncipe ou algo parecido.

Heinrich é a variante – e, caso não esteja enganado, a raiz – do nome próprio inglês Henry. Inicialmente, nos colégios, os professores me chamavam de Heinrich, meu primeiro nome, e meus colegas tinham dificuldade em se adaptar. Então eu explicava algo que minha mãe dizia desde pequeno. “Heinrich significa Senhor do Lar, muitas pessoas importantes tiveram esse nome na história, inclusive reis, nobres e sacerdotes de alto estado, e ele tem diversas variantes pelo mundo. Nos países ingleses, costuma ser Henry ou Harry”. Então me chamavam assim.

O que dizer de mim. Bem, eu não tenho uma história interessante, não sou órfão, não fui abusado quando pequeno, não sofri, não cortei os pulsos. Meu pai é professor universitário, minha mãe é psicóloga, psicoterapeuta, psiquiatra, psicanalista ou psicótica. Talvez tudo isso junto. E eles são pais normais. Acho que deveria começar essa história não dizendo meu nome, mas dizendo a verdade.

Essa não é uma estória triste. Nem feliz. Essa é uma história. E, portanto, ela é real.

Eu nasci em 9 de agosto de 1995, em algum hospital de New York. Meus pais haviam acabado de terminar seus estudos quando minha mãe engravidou. Foi algo um tanto desesperador, porque eles estavam começando sua vida de casados, mas já tinham alcançado relativa estabilidade quando nasci. Cresci em um bairro de classe média em Manhattan.

Novamente, minha infância foi normal. Com exceção de alguns eventos interessantes. Pelo menos eu considero interessante. Quando tinha três anos eu estava brincando em casa quando o gato da vizinha apareceu. Era um siamês doce e carinhoso e eu gostava dele. Comecei a acaricia-lo, sem saber que ele estava trocando a pelagem. De algum modo eu consegui engasgar com os pelos dele, meu pai me encontrou desmaiado na sala de estar, estava em casa preparando alguma coisa para as aulas da faculdade, e me levou até o hospital. Não foi nada grave, mas eu até hoje rio disso. Meus pais ficaram traumatizados e durante anos me proibiram de ter gatos, mesmo quando eu já tinha consciência de que seus pelos não eram alimento, até o Fritz, quando eu tinha dez anos.

Então, fui matriculado em uma escola aos quatro anos e cresci normalmente. Acho que esqueci de citar o fato de que amo meus pais. Pois é, eu não faço o tipo adolescente revoltado, talvez porque ache verdadeiramente desnecessário viver emburrado com os próprios progenitores. Óbvio, já discuti com meu pai e minha mãe. Mas é impossível não gostar deles. Creio que façam de propósito, o carinho e atenção, mas a liberdade bem calculada, o modo como sempre esperaram de mim algo de incrível e como sempre foram compreensivos quando falhava.

Costumava ser o garoto popular, era simpático, comunicativo, educado. Sim, um garoto comum. Sinônimos de comum, normal, banal, igual, corriqueiro e qualquer outro vocábulo que expresse uma falta de diferencial se repetem diversas vezes na minha história. Eu aprecio essa banalidade tanto quanto adoro o diferente.

Conforme crescia, entretanto, compensei a normalidade da minha vida com uma personalidade que minha mãe chama de “genuína”. Com doze anos disse à minha professora de aritmética que ela não era melhor do que eu em nada. “Você sabe resolver ao menos uma função trigonométrica, garoto?”. Não gostei do modo como ela usou o ‘garoto’, como se o fato de ser mais novo que ela já me diminuísse. “Não. Você sabe sorrir, senhora?” usei a palavra ‘senhora’ como se o fato dela ser mais velha do que eu já a tornasse feia e rabugenta. O que era verdade. Tomei uma suspensão. Minha mãe disse que haviam regras na sociedade. Meu pai me parabenizou... discretamente. Meus colegas me consideraram um garoto corajoso. E coincidentemente aritmética se tornou uma matéria estranhamente complicada para mim naquele ano, mesmo eu gostando de matemática.

Minha história seguiu seu curso corriqueiro. Não me metia em brigas nem em confusões, não gostava. Ia para festas pelo simples prazer de encontrar pessoas e me divertir um pouco com meus amigos, mas muitas vezes não era bom em lidar com seres humanos. Cresci no umbigo da maior cidade do mundo e já tinha minhas pretensões de habitar aquele paraíso de concreto para sempre. Até eu terminar o Ensino Médio.

Meus pais haviam se conhecido em Yale, quando faziam faculdade. Quando minha mãe engravidou, eles se mudaram para Nova Iorque. E agora eu aparentemente precisava seguir seus passos. Este é o ponto crucial em que digo que foi o momento de maiores desavenças entre eu e meus pais, que não queria ser uma sombra deles, que eles me pressionavam o tempo todo para que eu fosse para New Haven e estudasse na mesma faculdade que estudaram no passado, o instante em que me liguei às amizades negativas, onde passei a me drogar, transar com prostitutas e pichar muros. Mas seria mentira. Eles não me pressionaram; e ainda que quisessem fazer, não seria necessário, eu adoraria ir para Yale. Na verdade, três semanas após começar o último ano meu pai me perguntou o que eu desejava fazer depois do colégio.

“Virar cantor de country!”

Meu pai não riu.

“Pai, é uma piada.”

Minha mãe também não riu.

“Não tem graça, Heinz.”, minha mãe disse. “Queremos realmente saber o que pretende fazer.”
Eu pensei durante alguns segundos.

“Vou fazer faculdade, é óbvio. Pensei em Columbia... ou Yale. Vocês estudaram em Yale, talvez fosse legal.”

“Não tem receio de viver à nossa sombra?”. Eu olhei para minha mãe como se ela tivesse falado um impropério.

“Mãe, pai. Vocês saíram de Yale faz uns dezoito anos. Ninguém lá sabe quem são Michael e Sophia Bertram.”. Eles riram, mesmo que não fosse propriamente uma piada. Meu pai conseguiu arrumar um emprego em uma boa faculdade de New Haven. Inicialmente ele pensara em entrar para Yale, mas eu esclareci que aí sim viveria à sua sobra. Minha mãe também conseguiu transferência para Connecticut.

Eu consegui passar em Yale. Nós nos mudamos. Faltavam três dias para o começo das aulas na faculdade. E minha história começa aqui.

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Mensagem por Charlotte Von Deveraux Qui Out 16, 2014 12:59 am

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